VEREADORES DE ALFENAS NÃO SE MANIFESTAM SOBRE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA: EX-MULHER DE FILHO DE LULA ENTREGA PROVAS À POLÍCIA.

“Descobri 30 traições dele pelo WhatsApp, e aí ele começou com violência psicológica, não queria sair da minha casa”, disse a médica.

A médica Natália Schincariol, ex-mulher de Luís Cláudio Lula, que é filho de Lula (PT), entregou as provas das agressões à polícia neste sábado (13/04). Conforme relato da revista Veja, a médica Natália Schincariol entregou à polícia evidências que apontam para abusos físicos e psicológicos praticados por Luís Cláudio Lula da Silva, filho mais novo de Lula (PT).

Ela ainda relatou que Luís Cláudio a ameaçou, afirmando que, se denunciado, seria protegido pelo pai e pela Justiça: “Se você contar pra alguém que eu te traí, meu pai vai acabar com você, minha família vai acabar com você, o juiz vai ficar do meu lado, porque eu sou filho do presidente”

SILÊNCIO DOS VEREADORES

No dia 1o. de abril os vereadores de Alfenas aprovaram um projeto de autoria da vereadora Kátia Goyatá, que cria a Secretaria da Mulher. No dia seguinte (2), saiu na imprensa nacional notícia de que o filho do presidente da república, Lula, agrediu a ex-mulher. Na reunião da Câmara Municipal de Alfenas da semana seguinte, dia 8, nenhum dos vereadores que votou favorável ao projeto, dizendo defender as mulheres, se manifestou sobre a agressão que tomou os jornais do país inteiro.

Nossa reportagem entrou em contato com todos os vereadores que dispunham de um e-mail institucional disponível no site da câmara. Até o momento da publicação desta matéria nenhum deles havia se manifestado sobre a agressão a uma mulher, nem sobre as provas que foram entregues à polícia de violência doméstica que ela sofreu. (atualizado em 15/04/2024, às 21:51 Hs): Apenas o vereador Jaime Daniel (União) e a vereadora Tereza (PL) citaram o caso e reafirmaram a defesa da mulher durante a reunião plenária de hoje (15). De maneira bastante genérica, as vereadoras Kátia Goyatá e Tani Rose disseram serem contra a agressão de mulheres – será que não entraram no mérito de quem fez a agressão por se tratar do filho do presidente que elas apoiam? -.

É bastante estranho este silêncio dos demais vereadores, pois a defesa da mulher deveria ser importante para os parlamentares que aprovaram a criação de uma nova Secretaria justamente alegando serem favoráveis a defesa da mulher. Era esperado que, ao menos, a proponente da Secretaria da Mulher, Kátia Goyatá, os partidários do presidente Lula, Tani Rose e Marta Pelegrini, e o vereador Luciano Solar (que sempre aborda temas nacionais) se manifestassem espontaneamente.

  • Fica o questionamentos aos parlamentares se essa violência contra uma mulher não merece atenção apenas porque o agressor é filho do presidente Lula?
  • Ou se mulheres que sofrerem violência de alguém ligado ao espectro ideológico da esquerda não merecem atenção desses parlamentares?
  • Haverá nota de repúdio?

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