PREÇO DOS ALIMENTOS DISPARA PELO 3º MÊS SEGUIDO

Segundo o IBGE houve aceleração do preço dos alimentos de 1,11% em outubro para 1,62% em novembro. Com isso, a inflação está 58% acima do centro da meta, que é de 3%, e acumula alta de 4,74% em 12 meses.

O IPCA, principal indicador da inflação brasileira, registrou alta de 0,28% em novembro de 2024, acumulando 4,74% nos últimos 12 meses. A aceleração do índice foi influenciada principalmente pelos aumentos no grupo de alimentos e bebidas e pelas passagens aéreas. Para famílias de baixa renda, a pressão sobre os alimentos continua sendo o principal desafio, dado o peso desse item no orçamento doméstico. Isso porque as pessoas em situação de pobreza destinam uma parte significativa de seus recursos à alimentação, com isso, sendo assim mais atingidas. Com o aumento dos preços, esses grupos enfrentam escolhas difíceis, sacrificando outros itens essenciais para garantir o básico à mesa

PRATO MAIS VAZIO

O preço dos alimentos subiu 0,63%, contribuindo com 0,13 ponto percentual para o resultado do mês. A carne, um item tradicional nas ceias de Natal, subiu significativamente, com um aumento expressivo de 1,37%. Outros produtos, como frutas e panificados, também sofrem pressão inflacionária devido ao aumento dos custos de produção e distribuição. Para muitas famílias, isso significa abrir mão de itens tradicionais ou buscar alternativas mais baratas, o que altera a celebração de um momento simbólico de união.

PASSAGEM DE AVIÃO SALGADA

Outro fator de pressão foi o aumento significativo das passagens aéreas, que subiram 19,12%, representando a maior contribuição individual para o IPCA do mês, com 0,14 ponto percentual.

INFLAÇÃO ACENTUA DESIGUALDADE

As dificuldades para equilibrar o orçamento doméstico, já pressionado por outras despesas, limitam a capacidade de planejar comemorações ou investir em presentes e festividades. Esse cenário acentua desigualdades e afeta a experiência de celebração para milhões de brasileiros.

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