Decisão foi anunciada pela Aneel nesta sexta-feira, 30.
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu acionar novamente a bandeira tarifária vermelha, o que implica em um aumento significa de R$ 7,88 a cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos na conta de luz. O motivo é a estiagem e o baixo nível dos reservatórios.
O consumo médio em uma residência urbana brasileira gira em torno de 150 kWh a 200 kWh, o que torna esse aumento especialmente significativo.
O acionamento de usinas termelétricas continuará sendo uma necessidade cara para atender à demanda de energia, sobretudo durante os horários de pico.
Os consumidores devem se preparar para um impacto contínuo no valor das contas de luz enquanto a situação dos reservatórios não for normalizada.
A adoção de medidas para economizar energia pode ajudar a mitigar os custos adicionais durante esse período desafiador.
ENTENDA AS BANDEIRAS TARIFÁRIAS
Bandeira verde: sem custo extra, quando há condições favoráveis para a geração de energia.
Bandeira amarela: condições menos favoráveis, com redução de 37% em relação ao valor anterior. A tarifa será de R$ 18,85 por MWh (megawatt-hora) utilizado, ou R$ 1,88 a cada 100 kWh.
Bandeira vermelha patamar 1: condições desfavoráveis, com redução de 31% em relação ao valor anterior. A tarifa será de R$ 44,63 por MWh utilizado, ou R$ 4,46 a cada 100 kWh.
Bandeira vermelha patamar 2: condições muito desfavoráveis, com redução de 20% em relação ao valor anterior. A tarifa será de R$ 78,77 por MWh utilizado, ou R$ 7,88 a cada 100 kWh.
FONTE: Agência Brasil